Estudantes de graduação em clássicos não mais precisam dominar o grego e o latim para se formarem, decidiu recentemente a tradicional Universidade de Princeton, localizada no estado americano de Nova Jérsei.
Em abril, membros do corpo docente resolveram eliminar a proficiência intermediária em grego e latim como requisito para o curso no departamento de clássicos. A informação foi confirmada pelo jornal acadêmico Princeton Alumni Weekly.
“Condenamos e rejeitamos nos termos mais enérgicos possíveis o racismo que tornou nosso departamento e nosso campo inóspitos para acadêmicos negros e não negros, e afirmamos que a vida dos negros é importante”, disse em nota o site do departamento de clássicos da Universidade de Princeton.
“As ações que tomamos para promover a equidade e a inclusão não serão suficientes para proteger os membros de nossa comunidade da discriminação e dos efeitos do racismo sistêmico – particularmente contra o racismo negro”, acrescenta a declaração. “Por isso, terminamos expressando nossa solidariedade com os esforços para alcançar a equidade em nossa nação e em nosso mundo.”
Segundo o National Review, agora os cursos irão incluir as disciplinas que focam nos assuntos de “Raça e Política nos Estados Unidos” e “Raça e Identidade”.